terça-feira, 11 de abril de 2017

PLANO DE FORMAÇÃO 2017


Contextualização

No planejamento inicial do corrente ano, a equipe diretiva analisou com o coletivo de profissionais a avaliação Institucional de 2016 e assim, foi possível observar que três sub-itens do item Articulação entre a cultura infantil e os conhecimentos científicos e não científicos ficaram em amarelo.  Assim, avaliando os referidos sub-itens, atentamos ao fato de quê as  profissionais estão tendo dificuldade em “ouvir” as crianças e ainda de propor as elas situações desafiadoras que gerem projetos de trabalho significativos que ampliem, diversifique e complexifique os conhecimentos das mesmas. 
No que se refere ao item Ação Pedagógica intencional/ Planejamento Semanal e Coletivo outros três sub-itens ficaram em amarelo. Estes se referem  ao trabalho professor regente quanto ao seu planejamento diário e a reflexão do mesmo para um próximo planejamento. 
E por fim, o item Processo Reflexivo sobre o próprio trabalho e sobre o desenvolvimento e aprendizagem das crianças que dos cinco sub-itens, 3 ficaram em amarelo, todos voltados para o trabalho dos servidores registros e reflexão. 
Assim a equipe diretiva, a apoio pedagógico e coletivo de profissionais fazendo uma análise crítica desta avaliação percebeu que o grupo está com dificuldade de compreender parte de suas atribuições e principalmente de refletir sobre o próprio trabalho.
Desta forma, pensamos em um plano de formação que dê conta de ampliar a capacidade dos profissionais em reconhecer e realizar todas suas atribuições e ainda refletir sobre elas, para então compreender sua importância para cotidiano da Instituição e ainda para formação integral das crianças as quais atendemos. 

Problematização


Como materializar a prática cotidiana por meio de uma constante reflexão, que venha
redimensionar o trabalho do CMEI, garantindo o desenvolvimento integral das crianças?


 Questões mediadoras


·         As educadoras tem entendimento da importância do registro como forma de sistematização do seu trabalho pedagógico, ou seja, sabem por que e para quem elas registraram?

·         De que forma o planejamento e o registro reflexivo diário podem contribuir com as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças?

·         Como garantir que as vivências e experiências trazidas pelas crianças contribuam para construção de novos conhecimentos, de forma que isso fique expresso no planejamento diário?

·         Como as educadoras estão fazendo uso da fala das crianças como recurso reflexivo para elaboração de novas ações?

·         Como organizar momentos para que a escuta sensível da criança seja garantida diariamente?


Planejamento das ações formativas

Acreditando no estudo como forma de emancipação dos conhecimentos cognitivos desta forma, planejamos e organizamos nossas ações formativas através de:

  • ·         A primeira ação é realizar com o grupo de servidores um levantamento de conhecimentos prévios através de um questionário. (Anexo I);
  • ·         Serão realizados momentos de estudos de textos que objetivará responder as questões mediadoras. Estes serão lidos e estudados nos Planejamentos semanais com professoras regentes e auxiliares de atividades educativas e nos Planejamentos mensais com todos os servidores. Após a leitura e discussão dos textos, serão propostas algumas estratégias que levem os servidores a refletirem sobre sua prática pedagógica. Essas estratégias poderão ser seminários, questionários, análise de atitudes práticas no agrupamento e/ou outras que surgirem ao longo do percurso.·         Discussões coletivas apontando os conhecimentos adquiridos e como os mesmos serão ressignificados no cotidiano.
  •          Palestra com a Professora Mestre Adriana Aparecida Rodrigues da Silva que compartilhará conosco seus conhecimentos e experiências sobre o Primeiro Capítulo da PPP Crianças e Infâncias em Cena.
  •  ·         Palestra com a Gerente de Educação Infantil Eneida Amorim dos Anjos Alves de Melo que compartilhará conosco seus conhecimentos e experiências sobre Ação Educativa e Ação Pedagógica, no que se refere principalmente à reflexão do próprio trabalho.
  •  ·         Estabelecer relação entre teoria e a prática através das ações registradas no caderno de planejamento semanal.
  •  ·         Registros individuais sobre o tema em estudo destacando mudanças perceptíveis na prática cotidiana.


Registro e avaliação do percurso

  
Os registros do Plano de formação serão feitos através de:

  Questionários individuais sobre os estudos realizados;

 Observação de fotografias e vídeos que possam contribuir para avaliação do trabalho realizado;

  Análise dos planejamentos diários nos quais deverão aparecer mudanças significativas;

Avaliação do percurso do plano de formação ao final do primeiro semestre;
Autoavaliação dos servidores no que se refere sua participação nos estudos realizados ao final do primeiro e segundo semestre do corrente ano;

Reiteramos que a avaliação será processual e contínua, valorizando todo o processo.




 Textos a serem estudados


GOIÂNIA, Secretaria Municipal de Educação. Infâncias e Crianças em Cena: Por uma Política de Educação Infantil para Rede Municipal de Educação de Goiânia/Secretaria Municipal de Educação. – Goiânia: SME, DEPE, DEI, 2014. 

terça-feira, 6 de setembro de 2016

3o. MOMENTO DE FORMAÇÃO

Estudo sobre desenhos estereotipados

Estudamos dois textos que falam sobre os desenhos estereotipados sendo: “Desenhos estereotipados: um mal necessário ou é necessário acabar com este mal? de Maria Letícia Rauen Vianna” e “O que dizem as paredes das escolas” da CRE Maria Thomé Neto baseado no livro Quem educa quem? Fanny Abramovich.
Os textos foram passados para as educadoras com antecedência e proposto ao grupo que baseadas na leitura e no seu entendimento, refletissem sobre o que tem sido proposto para as crianças no que se refere ao desenho. Também foi perguntado: - Você acha que em alguns momentos o estereótipo aparece em seu trabalho? Isso pode ser modificado e/ou diversificado? Como?
Então após a discussão em grupo as educadoras chegaram em conclusão que muitas ações realizada pelo grupo de modo geral, não eram consideradas como desenhos estereotipados. Ou seja, tínhamos um outra visão do conceito de desenhos estereotipados e isso pode ser desvelado no estudo dos textos.
Foi possível refletir então, que eles apareciam no cotidiado na instituição de forma não intencional. A partir dai então, e dos textos lidos pudemos refletir então, outras formas de abordagem no trabalho com os desenhos de modo a permitir um maior envolvimento das crianças e um maior desenvolvimento no que se refere ao ato criador.
Foi muito interessante esse estudo, pois alguns conceitos e pré conceitos foram quebrados.  A exemplo disso um professora perguntou: - quando uma criança não sabe desenhar eu posso mostrar para ela como se faz, fazendo na frente dela um desenho, explicando o que eu estou desenhando? Baseados no texto compreendemos que se a professora agir assim ela estará dando para a criança apenas o seu modelo de desenho. O ideal é mostrar para mesma vários modelos de desenhos por meio das obras de arte, das paisagens naturais, etc. Mostrando para a criança que não há apenas um jeito de desenhar, mas que cada um tem o seu modo peculiar de se expressar por meio dos desenhos.
Acreditamos que grandes aprendizagens foram construídas por meio deste estudo.
  
Avaliação do Primeiro semestre

Entreguei para as educadoras (professoras regentes e auxiliares de atividades educativas) um questionário com objetivo de avaliar as ações realizadas no primeiro semestre e ainda perceber a impressão e envolvimento do grupo com os estudos.
De modo geral, foi possível perceber que o grupo se agradou dos estudos realizados, bem como, as metodologias utilizadas. Uma professora escreveu: “os textos estudas possuem uma linguagem simples e promoveram, contribuíram para melhor construção do conhecimento sobre o tema estudado.”, outra: “Foram textos claros e objetivos que estão auxiliando no conhecimento relacionados as artes.”
Segundo as educadoras os estudos promovidos no primeiro semestre de alguma forma interferiram na prática pedagógica, assim como uma professora escreveu: “interferiram sim, porque comecei a valorizar todas as formas de artes desenvolvidas pelas crianças.”, outra: “penso que essa interferência está sendo gradativa em minha prática. Um exemplo claro mais que ainda precisa amadurecer mais é a relação aos desenhos estereotipados”.
Percebi também, que estão ansiosos para vivenciar situações mais práticas. Assim quando questionei o que estavam achando dos textos estudados até o momento e se eles ampliaram seus conhecimentos, uma professora escreveu: “Sim. Mas eu esperava mais, em termos de prática...”. Isso será sanado com os estudos previstos para o segundo semestre.
As professoras realizaram algumas ações voltadas para as artes. Ações essas que não se diferenciaram das que já estavam sendo realizadas antes dos estudos, no entanto, houve avanços no sentido da forma de propor situações artísticas e na forma de ver as produções das crianças. Percebi um olhar mais focado

Realizamos um Festival no mês de junho e por meio dos estudos, avançamos na decoração do CMEI, propondo muito mais a participação das crianças. As professoras produziram com elas móbiles e cartazes que enfeitaram a festa e ainda participaram da construção do painel principal da festa, trabalhando com tintas. 
















 



ANIVERSARIANTES DO MÊS




terça-feira, 10 de maio de 2016

2o. MOMENTO DE FORMAÇÃO

Ação: Vídeo “História da arte por Douglas Tufano” Retirado do site do youtube

Com objetivo de respondermos a questão mediadora do Plano de Formação que diz: “De acordo com a PPP Infâncias Crianças em Cena as linguagens artísticas são produções humanas que se constituem historicamente. A partir dessa premissa, o que se faz necessário um professor de educação infantil conhecer sobre a história da arte?” foi passado um vídeo sobre a história da arte para todos os servidores no Planejamento Mensal do mês de Maio. Optei pelo vídeo, o invés de texto, por ser mais didático e apresentar as imagens das obras citadas.
O vídeo foi retirado do site do youtube e foi narrado por Douglas Tufano. Teve duração de 58 minutos. Para não ficar cansativo assistimos em duas etapas, com um intervalo de 15 minutos entre uma etapa e outra. Após assistirmos, dialogamos com o grupo sobre o mesmo, buscando responder o questionamento levantado no Plano de Formação. Chegamos a conclusão que foi interessante o vídeo pois despertou o grupo para buscar mais sobre a história da arte, que é um campo muito vasto para estudo. Foi percebido que a arte evoluiu junto com o homem e que é marcada pelo contexto econômico, social e religioso de cada época.
Para o grupo se faz necessário o professor ter um conhecimento que o leve a buscar mais, o que foi propiciado pelo vídeo. Para elas o mais importante é propor um trabalho com as crianças e a partir desse trabalho estudar o autor, bem como o movimento artístico da obra. Estudar junto com as crianças o contexto da obra, situando-a na história.

 Após o diálogo foi proposto as servidoras que registrassem em breves palavras em formulário oferecido pela coordenação pedagógica, que estão anexados no Mural da Formação na Sala da Coordenação.

Comemoramos o aniversário das servidoras Nilva e Sely.

Dinâmica Inicial "Estátua"










Comemoração Aniversariantes do Mês


terça-feira, 12 de abril de 2016

1o MOMENTO DE FORMAÇÃO - PALESTRA SOBRE ARTES VISUAIS

Pensamos em inaugurar os estudos com um grande evento. Desta forma, convidamos a Professora Mestre Luciana Paiva dos Santos para falar um pouco para nós sobre essa temática introduzindo assim o estudo que será realizado durante o ano.
A professora leu o Plano de Formação anteriormente e propôs uma conversa com o grupo apresentando um resumo da sua tese de mestrado “As experiências estéticas da criança: Um estudo a partir do habitus do professor e do trabalho com a arte na educação infantil”. Foi um bate papo muito legal e produtivo. A professora Luciana não focou em nenhuma pergunta do nosso plano de formação, mas foi falando um pouco de algumas delas deixando a curiosidade de estudarmos mais.
Esclareceu sobre o conceito de estética, de arte e de linguagens artísticas, desmitificando alguns pré-conceitos. Por fim, embasada na estudiosa Ana Mae esclareceu sobre artes visuais na educação infantil e a forma de trabalho baseada na concepção triangular.
Neste dia tivemos a participação do CMEI Alto da Glória, cujo plano de formação está voltado para as múltiplas linguagens. As professoras participaram do diálogo e trouxeram contribuições significativas. Como uma professora que levantou o questionamento sobre se podemos ou não podemos ensinar técnicas artísticas para as crianças. A professora Fabiana orientou que se faz importante, no entanto a forma de se trabalhar em educação infantil que é diferente. E que para além de se ensinar técnica é mais importante proporcionar a educação do olhar.
Acredito que foi uma maneira positiva de iniciar o nosso Plano de Ação. As professoras em geral gostaram bastante uma delas disse: “A palestra foi esclarecedora e ao mesmo tempo desafiadora no que diz respeito ao trabalho com as crianças, devido a muitos pensamentos equivocadas sobre a arte e o trabalho com as crianças. Espero que os próximos estudos possam ampliar ainda mais os conhecimentos sobre a arte.”
Uma outra professora registrou: “No decorrer da palestra ficou claro a necessidade de aprofundarmos teoricamente sobre o ensino da arte Arte, para saírmos do senso comum, para consequentemente provocarmos mudanças significativas na prática pedagógica.”
Além disso, também comemoramos o aniversário das servidoras Isa, Eliandra e Gisléria.