sexta-feira, 27 de novembro de 2015

MOMENTO DE FORMAÇÃO - PLANEJAMENTO MENSAL DE OUTUBRO

No planejamento mensal do mês de outubro realizamos o Seminário “A criança fala”, no qual envolvemos todos os servidores da Instituição. Esse teve como objetivo complementar a ação realizada pela professora Alessandra, no que se refere ao papel do educador no projeto de trabalho. Por essa razão achei fundamental a participação de todo efetivo de funcionários tendo em vista, que todos necessitam observar, ouvir e compreender as crianças atendidas na Instituição.
Assim, foi distribuído a todos os servidores o texto “Espaços de narrativa: onde o eu e outro marcam encontro” de Maria Isabel Leite, retirado do livro “A criança fala: a escuta de crianças em pesquisas” organizado por Silva Helena Vieira Cruz. Este foi entregue com antecedência para fazerem a leitura prévia antes da realização do seminário.
No dia do seminário, as servidoras foram divididas em cinco grupos e tiveram um tempo para discussão do texto e depois socializaram para o coletivo as aprendizagens que construíram juntas. Propus aos grupos que procurassem responder a questão mediadora: - Qual o papel das educadoras no projeto de trabalho? Tendo em vista que todos servidores da Instituição são educadores.
Desta forma, o texto e as falas das educadoras focaram no papel de observador sistemático que o educador tem, no papel de ouvinte experiente e ainda no papel de compreender essa criança pequena.
Foi um momento muito rico de troca de experiências e informações. Depois pedi que algumas servidoras registrassem para mim o que acharam do Seminário. Desta forma, uma professora regente registrou: - o assunto abordado no seminário foi pertinente, nos levou a reflexão sobre a importância de ouvir e considerar a opinião da criança em vários contextos. Uma auxiliar de atividades educativas disse: - O seminário foi bem interessante e formativo aos profissionais já que o tema “a criança fala” abordou bem o nosso cotidiano em que temos que ter uma escuta voltada para a criança uma vez que ela é a protagonista.
Questionei também a uma auxiliar administrativa (merendeira) o que ela achou do seminário, a mesma disse: - o seminário foi bom para a gente nos colocar no lugar das crianças, para gente nos lembrar como a gente queria ser tratado quando éramos crianças. Perceber que a gente tem que tratar as crianças como a gente gostaria de ser tratados. E pensar assim: “se eu fosse criança como eu queria que a pessoa falasse comigo?”. As crianças têm suas limitações, elas sentem mas não sabem demonstrar, não conseguem se expressar em determinados momentos. Então a gente tem que lembrar que quando era pequeno também não dava conta de falar, de expressar o que queria, só sentia. Então foi bom para gente lembrar dessas coisas. Foi para a gente se colocar no lugar das crianças.






















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